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A Ressurreição da Esperança

Na minha perspectiva a cruz materializou Deus ao homem da forma mais simplificada possível. O Eterno se fez barro, no barro. A cruz se manifesta claramente, definida antes da criação. A cruz remove os sacrifícios, apresenta a graça ao mundo. A crucificação é um ato simbólico, a cruz é antes da fundação. Ao rasgar suas vestes o sacerdote coloca fim ao seu serviço. Iniciando o sacerdócio de Cristo. O Rei prometido. Judas com seu olhar terreno entrega o cordeiro para o sacrifício, seu ato consuma o que deveria ser feito. Por trinta moedas de prata Jesus homem é entregue para ser Cristo. Barrabás é atingido pelo benefício da graça antes da crucificação. O rasgar do véu inaugura o caminho vivo é puro, Deus agora é acesso constante ao homem, assim temos liberdade para entrar no santuário, a esperança ganha contornos sólidos para aquele que crê, e é estendida para que não crê. Ao olhar a crucificação não vejo o sofrimento retratado no filme “Paixão de Cristo”. Mas contemplo Deus se

QUAL SEU PODER REVOLUCIONÁRIO?

Qual é o seu poder revolucionador?! Na minha percepção o amor. Sim! Ele muda e altera tudo. Quem ama se torna inofendível, pois em amando não tem tempo para se ofender. Mas lembre-se; “Todavia um coração sem amor guarda mágoas, um coração magoado somatiza enfermidades e dores, mas ao encontrar-se com o amor, se renova”.  O amor muda ambientes, o amor reconcilia, não deixa espaços para julgamentos, o amor justifica, redime, restaura e cura. É um poder que nos permite ter esperança e sonhar. Agora, porque o amor é revolucionador? Porque nas situações corriqueiras as oportunidades são inúmeras para compreender e aprender no serviço o sentido do amor, quem ama é surpreendido por conspirações do bem sempre. O amor sempre encontra um jeito de fazer o bem, mesmo sem recurso algum. O bem se faz em tempo e fora de tempo, na dose certa.  O entendimento do amor começa no encontro consigo mesmo, é uma busca pessoal, que tem a ver com identificação e tomada de consciência, que se tor

ESPIRITUALIDADE TRANSCENDENTE

O autoconhecimento tem por objetivo iluminar o despertar do Eu interior, se  assim não for, é autoengano. A individuação conforme Jung desenvolve, busca o verdadeiro EU para que o mesmo seja manifesto na prática. “O processo psicológico da individuação está intimamente vinculado à assim chamada função transcendente…” (JUNG, Carl Gustav. Tipos psicológicos. Petrópolis: Vozes, 2009.) Assim para fazer o caminho da transcendência é preciso despertar, abandonar a materialidade e seguir para verticalidade a manifestar a essência que cada um tem dentro de si. Somente autoconhecimento permite uma estrutura relevante para exercer espiritualidade. Mas é bom lembrar que as distrações nos mantêm adormecidos sem direção, nesse processo todo sentimento que se instala, uma vez sem seu devido foco, produz ações descoordenadas. Todo rito mais cheio de boa intenção conduz a uma prisão, de forma bem sutil diga-se de passagem. É bom entender que não é o rito que cura, ou liberta, mas a mente qu