Na minha perspectiva a cruz materializou Deus ao homem da forma mais simplificada possível. O Eterno se fez barro, no barro. A cruz se manifesta claramente, definida antes da criação. A cruz remove os sacrifícios, apresenta a graça ao mundo. A crucificação é um ato simbólico, a cruz é antes da fundação. Ao rasgar suas vestes o sacerdote coloca fim ao seu serviço. Iniciando o sacerdócio de Cristo. O Rei prometido. Judas com seu olhar terreno entrega o cordeiro para o sacrifício, seu ato consuma o que deveria ser feito. Por trinta moedas de prata Jesus homem é entregue para ser Cristo. Barrabás é atingido pelo benefício da graça antes da crucificação. O rasgar do véu inaugura o caminho vivo é puro, Deus agora é acesso constante ao homem, assim temos liberdade para entrar no santuário, a esperança ganha contornos sólidos para aquele que crê, e é estendida para que não crê. Ao olhar a crucificação não vejo o sofrimento retratado no filme “Paixão de Cristo”. Mas contemplo Deus se...
Consultor Estratégico em Potencial Humano. Mais de 25 anos transformando crises em divisores de águas. Psicanalista Clínico, Bacharel em Filosofia e Analista Junguiano. Especialista em saúde mental transformacional, ressignificação de traumas sistêmicos e acolhimento de transições existenciais (idosos, luto, dependência). Minha metodologia combina comunicação não verbal, análise prospectiva com 70%+ de assertividade e filosofia da consciência para criar portais de crescimento. @dcamargo_psique