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A Páscoa, a Cruz e a Redenção

A cruz materializou Deus ao homem da forma mais simplificada possível. A cruz se manifesta claramente, definida antes da criação. A cruz remove os sacrifícios, apresenta a graça ao mundo. A crucificação é um ato simbólico, a cruz é antes da fundação. Ao rasgar suas vestes o sacerdote coloca fim ao seu serviço. Iniciando o sacerdócio de Cristo. O Rei prometido. Judas com seu olhar terreno entrega o cordeiro para o sacrifício. Seu ato consuma o que deveria ser feito. Por trinta moedas de prata Jesus homem é entregue para ser Cristo. Barrabás e o ladrão da cruz são atingidos pelo benefício da graça antes da crucificação. O rasgar do véu inaugura o caminho vivo é puro, Deus agora é acesso constante ao homem, assim temos liberdade para entrar no santuário. Ao olhar a crucificação não vejo o sofrimento retratado no filme “Paixão de Cristo”. Mas contemplo Deus se apresentando ao homem e o reconciliando consigo mesmo. A criação volta à comunhão com o creador. A crucificação é um ato d

Individuação, Alta Performance & Evangelho

“Se permanecerdes na minha Palavra, verdadeiramente sereis meus discípulos. E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”. (João 8:31-32) A mensagem central de Cristo, a boa nova é, a reconexão da criatura com o Creador. O termo Creador aqui é, crear, é a manifestação da Essência (Deus) e forma de existência, essa forma é a misericórdia explicita na cruz, o cordeiro, o Cristo encarnado antes mesmo que a existência existisse. Para que esse processo seja iniciado a verdade precisa ser aceita em nós, isso é possível através da decisão consciente que é desencadeado pelo constranger da mensagem da cruz. A libertação é um processo continuo até o dia perfeito, na medida que o evangelho é enraizado, vai se manifestando na prática diária, com culto racional. Somente uma mente transformada nos permite se opor a tudo que não seja coerente com a mensagem. O culto racional se possibilita por meio da conversão, da decisão. Nesse sentido a mensagem nos oferece parâmetro para um desenv

CUMPLICIDADE RELACIONAL

A paixão e o amor não exigem a humilhação, exigem respeito e cumplicidade. (Jeocaz Lee-Meddi) Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade.  (1 Coríntios 13:5,6) O amor tem como base central a cumplicidade relacional, e está sustentada em duas bases, o respeito e confiança. Não importando o nível de relação, o amor é o poder, a força motora dessa engrenagem que nos permite se desenvolver e amadurecer, a maturidade nos permite andar em sabedoria. A paixão antecede o amor, mas, no entanto, também estão intricadamente ligadas. O amor para se manifestar irá depender dos envolvidos. No entendimento de Paulo, filosofo e apostolo dos gentios, “ não se comportar com indecência” , é fruto do amor. Sim! Manifestação prática. Em seu tratado ele transcende seu tempo no entendimento no que se significava o amor, uma revelação temporal, mas que se eternizou pois parafraseou o amor Eter