Em verdade “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu”. (Eclesiastes de Salomão) Em “vaidade de vaidades, diz o pregador, tudo é vaidade”. (Eclesiastes 12:8) Tudo é impreciso, mutável, subjetivo, passageiro. Estamos em constante busca do novo, e quando o alcançamos recomeçamos a busca. Quase sempre essa busca é pela materialidade. Aqui tudo se define pelo tempo e o espaço. Todo o tempo determinado se desenrola enquanto se respira. Assim todo o propósito é desenrolado quando se decide ressignificar. Logo estamos falando de subjetividade que é fruto de uma nova leitura dos fatos. A questão é que o capitalismo está impregnado. O desenvolvimento do ser já não é tão importante, agora a busca pelo ter, é a questão. Mas recursos para ter o que bem desejar, resolve? Se todos os dias são de dores! Sim! Dores inimagináveis! A alma bem o sabe. Toda busca gera ansiedade, que gera expectativas que quase sempre transforma em frustração...
Bac. Filosofia, Psicanalista Clínico com pós-graduação em Psicologia analítica, Neuropsicologia, Psicossomática, Linguística aplicada e Liderança e Gestão de Equipes. Mestrando em Psicanálise Aplicada, membro do Conselho Brasileiro de Psicanálise e Psicoterapias, Especialista em Desenvolvimento Humano e em cuidados para a 3° idade. @cezarcamargopsic & @clinica_dcamargo