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AS IMPLICAÇÕES DA 3 IDADE





Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que até o ano de 2050 mais de 2 bilhões de pessoas no mundo terão acima de 60 anos de idade. E de acordo com o levantamento mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o número de idosos (pessoas com mais de 60 anos) dobrou nos últimos 20 anos, somando 23,5 milhões de brasileiros, superior ao dobro do registrado em 1991, quando a faixa etária contabilizava 10,7 milhões de pessoas. A expectativa de vida ao nascer no Brasil subiu para 74,9 anos em 2013, para ambos os sexos, conforme o IBGE. E falar sobre perda ou morte é sempre um ponto delicado e muito amplo para todas as idades, além da representação diferenciada que temos sobre ela em cada fase de vida. O medo da morte é sem dúvida um tema que desperta muita curiosidade e talvez seja um dos mais estudados. Mas, nem sempre a ideia de morte é vista com sofrimento ou tabus doloridos. Existem filosofias e hábitos de vidas, pelo mundo, onde a morte é entendida como um processo muito natural e às vezes até mesmo esperada e de certa forma comemorada. Quem sofre de doenças psicológicas, como depressão, síndrome do pânico e transtorno de bipolaridade, acaba tendo dificuldades em conseguir o benefício da aposentadoria. Conforme o advogado previdenciário do escritório LBS Advogados, Fernando José Hirsch, a legislação não especifica o tipo de incapacidade, essa questão pode implicar em complicar e somatizar sintomas diversos. Na opinião de Snowdon, o que acontece na verdade é que os dados relativos à depressão não consideram a ocorrência da doença em conjunto com outros problemas, ou nivelam todos os níveis de depressão pelos índices obtidos em relação à depressão maior, embora existam diversos níveis da doença. Assim com base na Terapia de Orientação da Realidade, um bom programa de interação social, no intuito a partir do seu histórico e da entrevista inicial é possível um acompanhamento.  Este é um tema pouco considerando, pensando na ideia de que ninguém deseja envelhecer e muito menos depender de aposentaria.

“Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus, nosso Senhor”. (Romanos 6:23)

Entenda o que é a morte por causa do pecado, que nos separou de Deus, que é a fonte de toda a vida. Agora a morte faz parte do mundo, mas não devia ser assim. Deus nos reconectou na cruz, para dar vida e não se alegra com a morte. Em Deus o se dissipa, o amor de Deus afasta o medo. Se você sente medo da morte, fale com Deus sobre isso. Ele pode lhe ajudar a viver sem esse medo. Ter algum medo da morte é natural e saudável, porque nos protege em situações perigosas. Mas o medo exagerado da morte pode causar muita ansiedade, muitos problemas e impedir de desfrutar uma aposentaria em paz. O medo da morte estraga os dias, até porque estamos nele e ele em nós está, logo não faz mais diferença quanto anos teremos. É preciso atuar na prevenção e promoção da aptidão física funcional e do funcionamento cognitivo nessa faze. Assim promover a autoestima através de atividades, e com a proposta de exercícios físicos, é evidente que ajudara a obter efeitos reais sobre a saúde. Um bom programa direcionado considerando as limitações é um bom caminho, é provável que precisar de uma bom profissional para lhe auxiliar. 

“No amor não há medo; pelo contrário o perfeito amor expulsa o medo, porque o medo supõe castigo. Aquele que tem medo não está aperfeiçoado no amor”. (1 João 4:18)

Renove suas convicções em Cristo, nosso Senhor diariamente. Para quem não discerniu a Jesus, ter medo da morte é uma atitude sensata. A morte é assustadora. Mas Jesus veio para nos libertar da morte e nos religar ao Pai. Quando ressuscitou, Jesus derrotou a morte, restabeleceu a conexão. Agora a morte não tem mais poder, ela apenas coloca um fim na matéria, mas toda via quanto a nós retornamos ao Pai. Para quem tem Jesus no seu coração e o discerniu em consciência, a morte já não é motivo de medo. 

Deixo aqui três atitudes assertivas para entrar viver a terceira idade com consciência e saúde emocional. Em primeiro lugar, é preciso viver a terceira Idade com inteligência. Parar, jamais! Evite a aposentadoria. Mesmo que você parou de trabalhar formalmente, comece em uma nova função. Sempre faça planos para o futuro e sonhe com o dia de amanhã. É preciso criar ações do cérebro ativo, mantendo a mente em constante reciclagem, criando jogos e brincadeiras para exercitar o cérebro. Fugir da rotina ajuda a desenvolver áreas do cérebro que são menos utilizadas. Envelhecer é um processo lento e progressivo. Ninguém envelhece da noite para o dia. Como essas mudanças acontecem de forma contínua, é necessário adaptar-se a elas durante toda a vida. É importante encarar o envelhecimento de forma positiva. Isso é melhor do que quaisquer creme antirrugas.

Em segundo lugar, dança para a Terceira Idade, uma tendência inovadora. Com pós-graduação em Geriatria pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Mônica especializou-se em "reeducação do movimento". "Uso conceitos de diversas técnicas terapêuticas e também os fundamentos da dança, permitindo aos idosos um maior contato com suas sensações físicas e emocionais por meio do movimento". Há especialistas que denominam esta atividade de "dança sênior", mas a terminologia às vezes assusta as igrejas. "Estamos conseguindo aos poucos eliminar este preconceito, usando o nome ´exercício para idosos´, pois trata-se do emprego de movimentos suaves com finalidade terapêutica. A dança auxilia até na recuperação de pessoas que sofreram AVC (acidente vascular cerebral, popularmente chamado de "derrame")", explica a Revda. Ruth Silva, coordenadora da Pastoral da Terceira Idade da 1ª Região, trabalho que se iniciou no ano de 2001 e tornou-se referência para todo o país. 

E em terceiro lugar, tenha de forma plena, gratidão, maturidade e esperança. E então, você se considera uma pessoa idosa, ou velha? Acha que é a mesma coisa? O idoso é aquela pessoa que tem tido a felicidade de viver uma longa vida produtiva, de ter adquirido uma grande experiência. Ele é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram. O idoso tem seus olhos postos no horizonte de onde o sol desponta e a esperança se ilumina. O velho tem sua miopia voltada para os tempos que passaram. O idoso tem planos. O velho tem saudades. As rugas do velho são feias porque foram vincadas pela amargura. Em resumo, idoso e velho, são duas pessoas que até podem ter a mesma idade no cartório, mas têm idade bem diferente no coração. A vida, com suas fases de infância, juventude, madureza, é uma experiência constante. Cada fase tem seu encanto, sua doçura, suas descobertas. Sábio é aquele que desfruta de cada uma das fases em plenitude, extraindo dela o melhor. Somente assim, na soma das experiências e oportunidades, ao final dos seus anos guardará a jovialidade de um homem sábio. Se você é idoso, guarde a esperança de nunca ficar velho. 

Pense! "Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão? " O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a lei. Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo. (1 Coríntios 15:55-57) 

Assim nessa breve reflexão entendo que, devemos, portanto, e com toda certeza, incluir em nossas próprias análises frente a ideia de morte, os processos culturais, o desenvolvimento emocional, religião, família, meio eu que vivemos, bem como o quadro de saúde clínica e saúde financeira para compreendermos de fato as reações que teremos frente a morte. Mas toda via nós temos a certeza de que aqui findando estaremos nele para todo sempre. Bem declara o Rev. Caio Fabio; “Deus não vê a vida como nós a vemos, e nem chama de catástrofe o que nós chamamos. A morte é apenas a morte. É isso que Jesus e Paulo nos ensinam. Quem vive e crê, não morre... mesmo que morra. E quem morre mesmo crendo, não morre, pois vive eternamente”. As implicações nessa faze da existência se torna um desafio diário para compreensão de nossas limitações, entendendo que tudo é passageiro, um sopro de nada. 

O avanço da medicina e a melhora na qualidade de vida são as principais razões dessa elevação da expectativa de vida em todo o mundo. Acredito que precisamos de um esforço coletivo para fazer com que as pessoas tenham a percepção de que vivemos um momento sem precedentes na história, que é o envelhecimento rápido de todas as populações do mundo”. Buscar a sabedoria nos eleva e nos prepara para nosso retorno a Deus. Devemos ter constantemente em mente que tudo é passageiro, breve, é vaidade, ou seja, nada de nada. Nosso caminho é viver e aprender o caminho da excelência pelo amor até o dia perfeito. Que Deus nos guarde nele até o dia perfeito, em amor é gratidão. 

Cezar Camargo
Psicanalista Clínico, Teólogo, Palestrante, Coach Relacionamentos, Consultor T&D & Mentoria Pessoal. Sócio Proprietário na D’Camargo Consulting.  

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