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NA MESA DO CORDEIRO, TODOS SÃO FILHOS DE DEUS


Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que crêem no seu nome. (João 1:10-12)

Santidade nunca é fruto de imposição, mas uma resposta prática ao novo nascimento. Todos são bem-vindos a mesa do Rei, ela é composta pelos filhos, filhos do calvário. A redenção é inclusive, acolhe e reconecta segundo o cálice da nova aliança. As mudanças por serem aceitos na mesa são de exclusividade da consciência segundo Deus em Cristo, que nos amou primeiro. Nela todos são feitos filhos de Deus, assim sendo não cabe a nenhum convidado exigir ou proibir, mas em resposta também acolher segundo esse amor. Uma vez incluso somos despertados e convidados a serem luz do mundo e sal da terra. Na nessa mesa do cordeiro, somos feitos embaixadores da nova aliança, da esperança que não cessa jamais, da fé o dom eterno que nos eleva ao Divino sempre. Seu nascimento veio na contramão do que os judeus esperavam, eles esperavam um rei pomposo e toda via Deus se fez carne, se fez homem, em tudo tentado e com louvor em nada teve falta, para que nele o homem perfeito em obras fosse conhecido.

Sim! “Nos elegeu nele antes da fundação do mundo, para que fôssemos santos e irrepreensíveis diante dele em amor” (Efésios 1:4)

Não sendo recebido pelos seus recompensou como já havia de ser, todos aqueles que o acolheu fez também todos, seus filhos. Agora na nova aliança somos reis e sacerdotes para nele manifestar seu amor. Na mesa do cordeiro todos são de Deus segundo seu decreto antes mesmo da creação de tudo e de todos. As características do Reino, a essência do Cristo é injetada e entendida na medida que vou discernindo o caminho, e nesse caminho a existência vai lhe transformando segundo a estatura do varão perfeito, para viver segundo seu favor propósito. A estatura do varão prefeito é reproduzir a mensagem do evangelho na integra de forma pura, reta e assertiva. Em Jesus o homem perfeito foi conhecido e contemplando em essência sendo instrumento vivo de Deus para cura e restauração, seja física ou psíquica. Esse processo é iniciado na medida que desenvolvo meu olhar segundo Deus, nesse processo meu ser vai sendo curado, o processo leva a um retorno a ideia original, que era ser como ele é. Ser como ele é, é ter comportamento possuído de toda consciência, e isso implica em entrega espontânea e definitiva.

“Não me escolhestes vós a mim, mas eu vos escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis fruto, e o vosso fruto permaneça” (João 15:16)

Assim encerro minha breve reflexão com este verso, em suas últimas palavras aos discípulos, o grande mestre, Deus encarnado exemplificando que somos como a Figueira, exemplifica que fomos escolhidos segundo Deus, mas nele na plenitude dos tempos se faz consciente a todos quantos assim o desejarem. Sim! Somos a coroa da creação, assim sendo, todos são convidados a mesa do Rei. Uma vez aceitos na mesa do rei, nosso caminho se torna um caminho de frutificação nele, para que ele em amor se manifeste em nós e através de nós. Nesse processo o propósito é a reconexão. A mesa do Rei é uma celebração do retorno, a festa do reencontro, quando ceiamos reproduzimos o dia em que estaremos nele e o veremos face a face. Enquanto o dia perfeito não chega, nosso caminho é conduzir tantos quantos possíveis a grande mesa. Nela não acepção de pessoas, o cordeiro, o leão da tribo de Judá acolhe a todos.

Sejam todos bem-vindos a mesa do cordeiro! Que Deus em Cristo pelo seu Espirito a consciência presente em nós, nos mantenha limpos, retos e digno até o dia perfeito.

Cezar Camargo
Verão – Fevereiro/2018         

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