“Aquele
que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor” ( 1 João 4:8)
Quem ama se
torna inofendível, pois em amando, não tem tempo para se ofender. Todavia um
coração sem amor guarda mágoas, um coração magoado somatiza enfermidades e
dores, mas ao encontrar-se com o amor, se renova. O ressentimento só tem espaço
em corações desabitados pelo amor. O amor muda ambientes, o amor reconcilia, não
deixa espaços para julgamentos, o amor justifica, redime, restaura cura. Um poder que nos permite ter esperança e sonhar.
O discípulo segundo o evangelho em amor
ama a todos sem fazer separação, pois este a Deus conhece não na sua
totalidade, mas cresce em graça na medida em que vive. Nas situações corriqueiras
as oportunidades são inúmeras para compreender e aprender no serviço o sentido
do amor. O amor sempre encontra um jeito de fazer o bem, mesmo sem recurso
algum. O bem se faz em tempo e fora de tempo, na dose certa.
“O
amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor”.
(Romanos
13:10)
No serviço o bem é exemplificado em
obras práticas, logo é impossível realizar mal ao próximo. Deus é amado quando
servimos nosso semelhante em suas necessidades. A necessidade torna também
nossa necessidade, assim compreendendo essência de Deus o amor, nos tornamos
servidores uns dos outros e na medida em que evoluímos nosso entendimento
também se aprofunda na percepção. A lei
se resume no bem que fazemos, quando o fazemos, amadurecemos. O amor ressignifica a existência, renovando nossa visão e sentidos.
“Permaneça
o amor fraternal”. (Hebreus 13:)
Neste sentido é aquele que demonstra
afeição, caridade ou cordialidade, é um sentimento de carinho muito forte, de
dedicação, de interesse pela figura do outro, gerando sentimentos positivos e
construtivos, podendo até em certos momentos, levar o indivíduo a fazer grandes
sacrifícios, que só seria capaz de fazer por ele mesmo. Este deve ser o
espírito dos filhos de Deus, não por obrigação, mas por espontaneidade gerada
pelo constranger da graça em nós. Só nos
resta uma coisa, nos encher de vida em tudo, AMAR e SERVIR. Assim é o caminho do discípulo que agora anda segundo Deus em amor no chão da vida.
Cezar Camargo
Verão - Fevereiro/2016
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