“Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide, ainda que o produto da oliveira falhe, e os campos não produzam mantimento, ainda que as ovelhas sejam exterminadas, e nos currais não haja gado, todavia eu me alegrei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação” (Hab. 3:17-18).
Adoração de Habacuque era plena, estava
acima de suas necessidades.
Nele adoramos em adversidade onde o melhor louvor
se apresenta.
Na crise a adoração flui em forma de
confiança inabalável.
Adorar é centralizar louvor em tudo, em qualquer
circunstância.
No evangelho a adoração é centralizada
na cruz;
Na religião a adoração é através das
conquistas.
No evangelho e por quem ele é;
Na religião é pelas promessas.
No evangelho a adoração é materializada
no servir;
Na religião é materializada nos egos.
Adoração segundo o evangelho é renuncia
constante;
Adoração segundo o evangelho é doar-se
sem reservas.
A verdadeira adoração dá serenidade em
meios às crises;
A falsa adoração conduz a murmuração.
A necessidade só é necessidade quando
falta genuína adoração, essa nos dá confiabilidade em crer, confiar, andar por
fé não por vista.
A igreja como corpo de Cristo, entende a
adoração quando assimila a palavra do verbo pelo Espírito da verdade.
A
adoração é o resultado do encontro intermediado pelo Espírito que nós
constrange.
O evangelho aperfeiçoa, a adoração acontece no entendimento da
fusão em nova criatura para glória nele.
O dialogo de Habacuque revela o nível de
in-ti-mi-da-de, de relação, sua oração não era por medo, mas por compaixão aos
seus compatriotas.
O verdadeiro despertamento surge através
da conversão da consciência, o avivamento despertado pela nossa mente em
Cristo, gera adoração que independe de qualquer situação.
A adoração a partir de Cristo que habita
dentro de nos leva-nos a materializar o Reino em louvor continuo diariamente.
A adversidade revela o nível de nossa
adoração, o resultado deve ser louva-lo acima de todas as coisas. O adorador é
ciente que nossa força está plenamente nele.
Nada pode separar do amor de Deus, seu
amor nos guarda e supre em todo tempo; “Todavia
eu me alegrei no Senhor, exultarei no Deus da minha salvação”. Que está
seja também nossa fala no dia da perplexidade.
Aquele que nos assiste, vela por
nós em tudo, preservando a cada um no dia do mal, a ele glória e honra.
Nele que sou, cada dia menos,
Cezar Camargo
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