Olhe só que coisa barata
conceitualmente: “graça é favor imerecido”.
Não foi o cristão simples que
transformou em coisa barata o conceito de graça. Foi a irresponsabilidade
histórica de teólogos cartesianos que tinham uma ânsia didática em dogmatizar
tudo que viam pela frente. Não foi a secularização da igreja que levou à
desvalorização de conceitos do evangelho. Foi, isto sim, o simplismo dos
púlpitos proliferando princípios religiosos muito aquém dos conceitos, para
sustentar suas armadilhas eclesiásticas que objetiva ainda hoje, a manipulação
das consciências, para sustentar seus sacerdócios de araque.
Agora cada vez mais
pretensos eruditos da teologia voltam-se a criticar a condição espiritual dos
crentes atuais, mas não os vejo desconstruindo essa farsa eclesiológica que
sustenta uma fé devocional sem compromisso com os princípios da palavra de
Deus.
Ao contrário se utilizam das mesmas ferramentas da cultura evangélica,
forjadas para sustentar uma devoção que nada tem de espiritual. Seguem modismos
e métodos visando sempre transformar a igreja em uma corporação.
A fé é
corporativa na visão deles. São grande marchas, grandes campanhas, grandes
movimentos, para mudar o mundo, para mudar o país. Esquecem-se que oração para
mudar a si mesmo não é corporativa. É pessoal íntima.
Querem mudar o mundo, mas
não se vêem carentes de mudança nenhuma. Alguns começam reclamar porque não
podem pagar grandes ídolos para vir “impactar” suas igrejas. Reclamam do preço.
Mas são os mesmos que se acham vitoriosos quando esses ídolos são bajulados por
corporações mundanas que querem pegar carona no mercantilismo desses. São
devotos do Senhor Jesus, não são cristãos em essência. Jesus é uma figura de
adoração.
Não é uma provisão de Deus para resgatar a humanidade da morte
espiritual. Jesus é apenas o ícone maior de uma idolatria tipificada no culto
devocional. Cegos guiando cegos promovendo delírios, êxtase, numa viciosidade
mental chamada intoxicação religiosa crônica.
Israel de Oliveira/Curitiba-Parana
O Karisma da encenação
teatralizada com fundo musical enquanto o discurso inflamado vai sendo
anunciado com coreografias sensacionalistas, com roupas estravagantes vai
criando o frenêsi. Esse tipo de coisa tira o objetivo principal da pregação
genuina. Parece um tipo de fé que fede mais e não cheira bem, aquele filme do
Steven Martin.
Um verdadeiro plagio de uma cópia de um cristianismo aculturado
dos tempos dos grandes avivalistas, que nunca foram grandes, mas a cultura
protestante em constante desenvolvimento, ja naqueles tempos dizia o Grande
Spurgeon, O grande Finney e por ai foi nascendo a idéia do grande.
O residual
desse lixo egocentrico eclesiastico surgem os "grandes" Um homem de
Deus que prega a palavra na essência do evangelho nunca sera "grande"
será sem pre "servo" porque o dia que for servo jamais será grande, e
o dia que for "grande" jamais será servo.
Pedro Luiz Almeida/Campinas São Paulo
Conclusão: Neste momento tão critico que estamos, minha oração é que Deus levante profetas, com coragem de pregar a mensagem Crística, que seja nascidos de novo, cheios do Espirito de ousadia, cheios de Amor, este sentimento é capaz de mudar o mundo a nossa volta.
Que escutemos voz do Espirito que todos os dias, nos convence de nossa impossibilidade de caminhar sem ele, somos eternos dependentes de sua graça, nessa caminhada se faz nescessario crucificar todos os dias nosso ego, evoluir como Paulo escreveu, de glória em glória até a estatura de varão perfeito.
Que graça daquele que nos amou primeiro esteja com todos.
Cezar Camargo/Campinas São Paulo
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